quarta-feira, 25 de maio de 2011

Look do dia


Bom, na verdade esse look do dia é meio velho, eu usei essa roupa Domingo quando ia assistir Piratas do Caribe (mas a fila do cinema estava quilométrica e acabei não assistindo :/ ). Comprei o meu coturno esses dias e ele não sai do meu pé mais! Montei um look com cores bem neutras (e escuras) porque é o que eu sempre acabo fazendo, e como não estava muito frio usei esse cardigan (com algumas camadas de tecido transparente) que eu adoro! Bom, fica aí pra vocês verem:

Belo enquadramento da minha habilidosa irmã me deixou sem pé haha


Eis o bonito

Lenço: Pins and Needles
Regata: Urban Outfitters
Shorts: Zara
Cardigan: Zara
Bolsa: Riachuelo
Coturno: Khelf

domingo, 22 de maio de 2011

Influências...

Quando vocês se vestem o que os faz parar e escolher a roupa que vão usar no dia? o humor em que estão, o clima, música? Tem quem ache estranho se guiar a partir de música para criação de modelitos haha, mas pelo menos eu acho a coisa mais comum do mundo. Não consigo usar vestidinho rosa com babados em um dia em que esteja ouvindo algo mais pesado, nem um look total black quando estou ouvindo músicas mais "tranquilas".

Bom, como eu raramente ouço músicas mais tranquilas, nunca consigo usar roupas muito, muito femininas... e na verdade isso se dá não por eu ouvir tal música em específico, e sim porque a música e minha roupa refletem o que está na minha cabeça, então as duas acabam combinando de algum modo.

Ultimamente, as bandas que eu mais tenho ouvido são Metallica e Nirvana, acabo então usando meu coturno instintivamente, ou uma camisa xadrez, parece que assim dá pra entrar no "feeling" da música que eu ouço. Um dia mais meigo em que eu ouço black metal norueguês um rock britânico eu pego menos na produção, troco coturno por all star e assim vai. O mesmo se aplica à maquiagem, comportamento (sim, acho que música influencia muito isso também), etc.

O legal de quando você se veste em conjunto com seu gosto músical (ou gosto por qualquer outro tipo de arte) é que você consegue utilizar a moda como uma ferramenta de aproximação. Não dá vontade de conversar com aquela pessoa na rua com a camiseta da sua banda preferida? Ou um cara de cabelo comprido? hmm hauhauha ou só eu sou doente e sinto isso? hahaha, por isso morri de amores quando a Melina postou o look com a camiseta do Motörhead dela aqui, você se sente mais próxima à pessoa quando descobre gostos em comum. Mas para isso é necessária uma certa integridade musical hahaha, não adianta usar camisetas de bandas que você nunca ouviu que feio vai ficar quando alguém se interessar e vier falar contico na rua, tipo eu, então use camisetas das bandas que você goste, calça de oncinha se você é Hard Rocker, calça colorida se você gosta de Restart (só lamento, mas pode servir de alerta para os outros hahahaha), saias floridas e cores suaves se você gosta de música romântica, bota cowboy se você gosta de Country. Não necessariamente nessa ordem e talvez tudo ao mesmo tempo e agora hahaha, mas pose só dura por um curto período de tempo.

Além do mais, atitude importa muito mais do que apenas uma imagem visualmente interessante, e é importante você vestir o que gosta, ouvir o que gosta e não ir na onda das tendências (fashion ou musicais) como se elas fossem uma cartilha, formando uma ponte entre essas duas coisas de forma fiel à sua pessoa, formando sua identidade.

Meus heróis hahaha:

Metallica - James, Lars, Kirk e Cliff.


Nirvana - Dave, Kurt e Krist.

E vocês? O que acham da ligação entre música e moda e como aproveitam isso? :)



sábado, 21 de maio de 2011

OMG

Os garotos me cobram, desde a criação do blog, que eu fale sobre moda masculina. Eu fiz um post inspiradíssimo logo na primeira semana e depois...nada!

Meninos, não me levem a mal, a verdade é que eu não me sinto à vontade me aprofundando no tema. Leio pouco sobre a moda masculina, dou uma conferida muuuito superficial nos desfiles e só. Assim, não me sinto com credibilidade de falar sobre isso e sei que tem gente que o faz com muito mais qualidade do que eu faria.

Mas não é por isso que eu não sei apreciar a moda masculina, certo? Sou uma boa apreciadora de homens, aliás (brinks eheh). Então eu resolvi me render à minha falta de informação sobre o assunto e falar sobre o que eu realmente sei (ou penso que sei): beleza . Se é bonito, eu confiro, gosto e busco referências. Sinto-me quase no dever de mostrar, aos olhos de uma mulher, o que eu acho legal. Deixo claro que assim como eu não sou fã de ditar tendências para meninas também não gosto da ideia de influenciar os garotos a sair por aí como robozinhos hypados ( AVA que vc influencia alguém né Melina).

Resumindo, o namorado dos meus sonhos usaria todos os looks da sessão que está sendo criada nesse momento. Vou postar fotos referenciadas e com comentários sintéticos sobre o que eu gosto nos looks. Espero que vocês gostem, meninos!


...E pra inaugurar com louvor, um pouquinho de Sartorialist pra vocês!



O que eu amei nesse look fora o cabelo maravilhoso do fofo? O total back. Sou apaixonada, fissurada, louca, obsessiva por um homem de preto. Ok, exagerei. Mas eu adoro a sobreposição monocromática. O efeito fica por conta da textura dos materiais e do corte e caimento, tudo com cara de nada milimetricamente calculado. Sabe o que eu acho que dá certo também? combinar a gravata preta com a camisa de mesma cor, acho que super funciona se você souber não ficar parecendo o vocalista de uma bandinha emo pré-adolescente.

Nunca gostei tanto de um pretinho básico...


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tudo se cria, tudo se copia...

Sempre quando alguém me pergunta em quem eu me inspiro, com relação ao estilo de me vestir, eu fico sem resposta. Penso, milhares de imagens vêm a minha cabeça e eu olho com a pessoa com uma expressão que eu costumo chamar de "cara de nuvem", cara de nada.

Acredito que nenhuma fashionista que se preze gostaria de sair por aí parecendo que assaltou o closet da Alexa Chung. Aliás, eu tenho uma birrinha com as chamadas "It Girls" porque, sinceramente, eu não sei qual o critério que (quem?) usam pra dizer que a pessoa pode ditar tendências (afinal, essas It mocinhas só ditam alguma coisa quando são promovidas a essa categoria, né?).

Por outro lado, é fato que originalidade já é coisa rara, principalmente no mundo da moda. As criações passam a ser versões de tudo o que já foi criado e os estilos, por mais vanguardistas que sejam, são sempre uma "cópia da cópia da cópia" (qualquer semelhança com um diálogo de um filme brilhante não é mera coinciência).

O que faz então algo ser original? Digo que é o processo de criação. Se você pega uma referência pronta, mastigada e digerida por uma ditadorazinha de tendências isso só mostra quão pequena é a sua capacidade de criar, inovar, transgredir - e criar - conceitos. É fácil entrar numa loja e comprar exatamente o que o manequim tá vestindo, assim como é simples se dar bem copiando o look do editorial da Gloss (nada contra a revista).

Você deve estar se perguntando, mas não é exatamente isso que as grandes marcas, das principais semanas de moda do mundo, fazem? Ditam tendências e elaboram as regras para a temporada? Não é bem assim. Meses de pesquisas são necessários para a idealização de um desfile, que será conceitual e, de alguma forma mostrará ao consumidor aquilo que inconscientemente ele quer usar (desculpa, Freud está consumindo minha massa cinzenta). O que os estilistas fazem é apresentar um conceito, que geralmente é amplo e bem desenvolvido em peças unitárias, que garantem a expressão do tema em si mesmas.

Confuso? É fácil de perceber que não dá pra usar certos looks apresentados em desfiles, certo? Isso porque a encenação do conceito proposto é hiperbólica, extravagante, o que resulta em maior absorção da proposta por parte dos espectadores. A tendência surge justamente da repetição de aspectos de uma temática desenvolvida e, se ela não for cansativa demais, será o primeiro passo para a composição do estilo (mas não o único).

Eu nunca acreditei em "menos é mais". Quando mais minimalista for a proposta, menos ela me encanta. Isso porque me acostumei a gostar do diferente, não-rotineiro, que foi exatamente o que me encantou quando eu comecei a me interessar por moda. Eu gosto da mistura, do contraste. Vou do barroco ao moderno passando pelo ultra-romântico sem perder a identidade. Identidade. Tudo se cria. Mas nada se cria do nada.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A epidemia do estrelismo

No último SPFW fiquei indignada com a falta de noção de certas marcas, que simplesmente resolveram ofuscar o trabalho de meses de sua equipe com espetáculos de estrelismo na passarela (ou fora dela). Tudo bem que algumas coleções foram PODRES (não vou ser boazinha, foda-se) e precisavam disso para não afundar no fracasso. Mas o dia que um desfile dependeu de Paris Hilton pra ganhar credibilidade geral, ele perdeu totalmente a minha.

Essa semana a Ausländer confirmou a presença de Rick Genest em seu cast. Não sabe quem é o bofe, de nome? Olhando pra foto abaixo você vai se lembrar. Tá certo que é forçar BEM menos a barra do que a Colcci fez convidando Ashton (seu lindo) e Demi pra sua primeira fila (quem também achou que o ashton deveria pelo menos ter desfilado?), mas ainda assim é querer CAUSAR, né?



Depois que Rick virou celeb mundial no clipe da Lady Gaga e rosto da Mugler, acabou. O cara aparece em tudo quanto é canto, e agora vai aparecer aqui. Não é difícil saber que um cara desses não passa despercebido em lugar nenhum, né? Principalmente no nosso Brasil onde, sejamos sinceros, tudo é motivo pra bafafá.

Mas a questão não é essa. O que eu queria mesmo é chamar atenção pra esse poço no qual a moda brasileira está se afundando, paradoxalmente num momento em que ela tem crescido tanto a nível de qualidade e notoriedade. Estamos afundando em estrelismo, idolatria, superficialidade.
Profíssionais da moda brasileira, take care.

terça-feira, 3 de maio de 2011

MET Ball

[Momento Hollywood (em New York)]
Como a maioria de vocês deve saber, ontem aconteceu em NY o Baile do Met homenageando McQueen, que à partir de 4 de Maio até dia 31 de Julho terá seu trabalho como tema da exposição Alexander McQueen: Savage Beauty, no Met Museum.


Como sou muito original, resolvi fazer o que todos os blogs de moda estão fazendo neste momento: elogiando/gongando os vestidos, é claro! Mas vou encher menos a bola das mega-celebridades que sempre ganham muito o crédito quando o assunto é esse, como primeiro exemplo disso temos....

#Gisele Bundchen de McQueen


Não me levem a mal, o vestido é bonito SIM, mas vamos combinar que não foi o supra-sumo da noite só porque é a Gisele em um McQueen, certo? Foi um dos que menos me chamou atenção de todos, sem elementos surpresa como a maioria das criações de McQueen. Mas, novamente digo, bonito vestido, só não entendo qual a euforia da blogosfera em torno dele, pois para mim está longe do mais bonito/interessante da noite.


#Liu Wen de McQueen


Esse sim foi WOW! pra mim. Liu Wen com seu vestido McQueen que poderia passar despercebido - mas espere, não podia não! hahahaha O decote geometrizado (lembrando a bandeira Inglesa, como várias outras peças do estilista) e os recortes de cinza no corpo do vestido que dão impressão de transparência (pelo menos foi essa que eu tive quando vi pela primeira vez) deixaram-no nada básico frases clichê rules.

#Diane Kruger de Jason Wu


Esse foi um dos meus favoritos também. Bem clássico, mas não de modo óbvio. Os detalhes do corpo do vestido ficaram bem delicados em contraponto com a fenda super sexy na saia do vestido. 

#Lily Donaldson de Erdem



Achei lindo esse vestido, principalmente pelo fato de a renda não ser preta, nem de tons nude como sempre acontece com todas as rendas usadas em red carpets. A gola que parece de camisa foi algo que me chamou bastante atenção também.

#Christina Ricci de Zac Posen


TEATRAL! Não acho nenhuma palavra melhor pra descrever esse vestido, dá pra senti drama a cada traço deste vestido - o que eu simplesmente adorei! 

#Daphne Guinnes de McQueen


Por fim, não consigo imaginar nenhuma outra pessoa que ficaria tão bem com este vestido! E adorei os sapatos que ela usou também.


Bom, esta foi minha lista dos melhores, não vou ficar super gongando os que eu não gostei porque muitas vezes simplesmente não gosto sem muitas explicações. Só tive que falar do da Gisele porque o burburinho em cima dela estava desproporcionalmente grande pra mim hahahahaha 
Quais foram os seus favoritos? E no que vocês mais repararam nas produções que coloquei aqui? Quero saber!
[Fim do momento Hollywood]



domingo, 1 de maio de 2011

Ah não, vou ter que falar

Eu disse que não ia me pronunciar sobre o casamento real, certo? Não consegui. O assunto tá em todo lugar, não importa pra onde eu corra. Até aí tudo bem e se certos aspectos não estivessem me incomodando tanto eu deixaria passar esse bafafá. Mas não tá dando. Quando alguma coisa me incomoda eu mato (brincadeira, gente) ou eu dou a louca e desabafo, pra quem aguentar quiser ouvir.

O que vem primeiro a cabeça quando se pensa em eventos da monarquia inglesa (principalmente casamentos)?
Se você respondeu "chapéu", parabéns, você é uma pessoa totalmente normal e minimamente observadora. Não precisa ser nenhum gênio pra saber que o acessório é peça quase obrigatória nas baladinhas reais.

O problema é que eu acho que as pessoas confundem um pouco o tradicionalismo britânico com chatice mesmice, padrão (ai palavra feia do carai). As coitadas das netas da titia Elizabeth II foram impiedosamente gongadas pelos seus atípicos chapéus. Eu não faço ideia de quem elas são, mas se vocês derem um google em "chapéus horríveis" acho possível que encontrem as biografias das fofas.



Agora vem cá, porque ninguém discute o look da rainha, que resolveu se vestir de pintinho amarelinho pro casamento do neto? Deixo claro que não tenho nada contra a roupa, muito pelo contrário, mas discreta ela não tava, não é? A não ser que você julgue fácil passar despercebida usando amarelo dos pés a cabeça, ainda mais sendo a rainha da Inglaterra.



O que me deixa puta é que pessoas que se envolvem com moda, que supostamente deveriam ter a mente mais aberta pra esse tipo de "escândalo", simplesmente não conseguiram engolir um pinguinho de ousadia que, vai, é beeem menos do que um desfile de Vivienne Westwood, por exemplo (isso pra citar uma inglesa brilhante que não seja Alexander McQueen).

Agora eu vou dizer pra chocar: ACHEI POUCO! Se eu tivesse a oportunidade de ir a um casamento desses (tenho esperança. Harry ainda tá solteiro, gente!) eu faria mais, muito mais HAHA. Ia usar um chapéu que faria até Lady Gaga se debulhar em lágrimas e "fodam-se vocês meros mortais que acham que podem me gongar". *fazendo a Paola Bracho*