E você? vai com a Vogue?

Não, eu não vou com a Vogue. Quer dizer, eu não vou SEMPRE com a Vogue. 

Venho idealizando esse blog com uma ideia fixa: falar de moda como uma instituição democrática, que não necessariamente dita o dress code mundial. Vou explicar.

Fashionista que se preze tem que saber dosar. Tem que saber questionar as tendências e adaptá-las ao seu estilo próprio. Clichê? Pode ser...Então por que eu continuo vendo tudo ao contrário? Por que a fã incondicional de skinny jeans, que achava a boca de sino dos anos 70 um atentado fashion, está usando calça flare? Por que a gótica tá usando colorblock? Você tinha mesmo que ter comprado uma clog quando Chanel lançou seu modelo?

Já cometi - e ainda vou cometer - muitos erros no meio desse afã de tendências, mas já fui muito mais vítima da moda do que sou agora. Com o tempo a gente aprende que brega é usar o que não te faz bem, não proporciona conforto. Cafona é ir a escola de Louboutin e Chanel. Seus livros vão caber na sua 2.55?

Deixo claro que vou SIM tratar de tendências com carinho, até porque eu sou fã de muitas delas. Mas estou muito mais interessada no que vou ver nas ruas, nos estilos pessoais, no que vocês vão dizer sobre as tendências. Quero que me enviem fotos, dicas, comentários e sugestões. Vou ficar feliz de mostrar esse lado real da moda. Pretendo também compartilhar com vocês minhas experiências diárias. Vou pedir pra fotografar a moça com look incrível que eu vi no supermercado, vou perguntar o nome do esmalte da mulher da padaria e procurar saber a marca do batom que a vizinha tava usando na reunião de condomínio.

Pra vocês, deixo a licença poética na hora de compor os looks. Vale pirar, se inspirar em personalidades malucas e esquecer de passar a chapinha. O que não vale é sair por aí fardada porque ouviu falar que militar é tendência...